'Vício em game' livra da prisão perpétua

A Justiça dos Estados Unidos condenou um jovem a 23 anos de prisão por ter matado a mãe e ferido o pai. Os crimes cometidos por Daniel Petric, de 17 anos, foram associados a sua “obsessão por videogames com temas violentos”. Ele poderia ter sido condenado à prisão perpétua no julgamento de quarta-feira 17 de junho, em Ohio.

Mark Petric, o pai, pediu ao juiz para ser leniente com o jovem. De acordo com ele, o filho se arrepende de ter matado a mãe e disse várias vezes ter ficado contente que o pai sobreviveu. O pai afirmou ainda, no tribunal de Elyria, que o filho sente saudade da mãe e não entende por que fez algo tão terrível.

Daniel atirou contra o pai e a mãe em outubro de 2007, depois que eles o proibiram de jogar “Halo 3”. Segundo decisão da Justiça, o adolescente estava tão obcecado com o game que, assim como os personagens, não acreditava que a morte era algo real.

No dia em que cometeu o crime, o jovem foi até o quarto dos pais e falou: “vocês podem fechar os olhos? Tenho uma surpresa para vocês”. O pai pensou se tratar de algo agradável, mas então ouviu um tiro contra a mulher, na época com 43 anos. O jovem então colocou a arma na mão do pai, para que o crime parecesse homicídio seguido de suicídio.

A defesa alegou que sua idade e o vício no videogame o tornam menos responsável por suas ações. Anthony Cillo, advogado de acusação, queria que o jovem fosse punido com prisão perpétua.


À Justiça, o pai afirmou que seu filho teria uma segunda chance, caso não fosse condenado à prisão perpétua. “Ele sofre de muito arrependimento, remorso e culpa. Vejo a dor da culpa em seus olhos”, afirmou o pai, que visita o filho semanalmente na prisão e conversa com ele frequentemente por telefone. Mark é pastor e diz ter perdoado o filho.



Campanha do Agasalho 2009

Tatuador pagará metade da remoção de tatuagem de jovem belga


O homem que tatuou 56 estrelas no rosto de uma jovem afirmou que vai ajudar a pagar o tratamento para removê-las, segundo publica nesta quarta-feira o jornal britânico Daily Mail. Apesar de garantir que a adolescente concordou em fazer as tatuagens, Rouslan Toumaniantz disse que pagará metade da remoção com laser. "Kimberley está infeliz, e não quero ter uma cliente insatisfeita", disse o tatuador.

Kimberley Vlaeminck, 18 anos, está processando Toumaniantz. Ela afirma que pretendia tatuar apenas três estrelas, mas adormeceu durante o processo e quando acordou estava com metade do rosto tatuado.

O tatuador contesta as declarações da jovem e diz que uma mulher que estava no local já foi interrogada pela polícia e confirmou sua versão. De acordo com ele, Kimberley estava feliz quando deixou seu estúdio, mas mudou de idéia quando seu pai viu as tatuagens. Toumaniantz afirmou ainda que não lamenta o que aconteceu. "Para dizer a verdade, me deu certa publicidade", disse.

O tatuador considera um absurdo a hipótese levantada de que ele tenha dopado a jovem antes de tatuá-la e garante que ela lhe pediu 56 estrelas. Além disso, Toumaniantz disse que a cliente olhou várias vezes no espelho ao longo do processo para ver como estava ficando.


Kimberley está pedindo 10 mil libras de indenização (mais de R$ 30 mil). Ela pagou 55 libras (aproximadamente R$ 180) pela tatuagem. A jovem afirmou à imprensa belga que o tatuador pode não ter entendido bem o que ela queria, mas que lhe explicou em francês e inglês que pretendia fazer apenas três estrelas perto do olho esquerdo.



Campanha do Agasalho 2009

Banho na privada ???

Deu no diário britânico Daily Mirror: com apenas uma semana de vida, o filhote de cocker spaniel Dyno quase teve um fim trágico por conta de uma travessura de um de seus donos. Daniel Blair, de 4 anos, decidiu que Dyno "precisava de um banho", e colocou o cãozinho na privada. Ao dar descarga, o bicho de estimação da família foi parar no esgoto.

banho na privada né ? sei... pela cara do "rapaz" não acredito que ele queria apenas dar um banho no cachorro, e algo me diz pelo olhar dele que essa não será a única tentativa.

"Imaginei que ele estivesse morto", conta a mãe de Daniel, Alison, 40 anos. "Mas fui até o jardim e levantei a tampa do bueiro e ouvi o choro de Dyno." Ela chamou os bombeiros, que não conseguiram alcançar o animal. Uma equipe de encanadores teve sucesso na operação de resgate.

Vídeo do resgate




"Nunca imaginei que um cachorro pudesse sobreviver nessas condições", comemora Alison. Daniel, que diz ter feito tudo "sem querer", pediu desculpas e prometeu que nunca mais vai dar banhos de privada no cãozinho.


Isso me lembra um filme da década de 80 chamado Alligator.



Campanha do Agasalho 2009

Renato Russo - O Filho da Revolução

O Carlos Marcelo lançou o livro Renato Russo - O Filho da Revolução. A abordagem é interessante, pois é resultado de uma pesquisa feita sobre a vida do Renato pré estouro da Legião. Quando ele ainda era conhecido como Renato Manfredini. Segue, abaixo, o release do livro.



RENATO RUSSO
O FILHO DA REVOLUÇÃO
CARLOS MARCELO


"No início, queríamos fazer com que todos se tocassem de tudo, da situação geral; não aceitar de cara as ordens, as idéias e os esquemas. Fizemos isto de coração, e com o coração falamos da nossa cidade, do mundo jovem e das nossas emoções"

Renato Russo, 1983

***

Em 1988, um show para 50 mil pessoas, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, deveria ser uma celebração pela volta da Legião Urbana, no auge da carreira, à terra natal. Mas a apresentação, interrompida antes do fim por conta de provocações, brigas e depredações, acabou se transformando em um episódio de frustração e ressentimento entre os que estavam no palco e na platéia. O jornalista Carlos Marcelo, então com 18 anos, estava lá e saiu perplexo com o que testemunhou. Vinte anos depois, utiliza o episódio como ponto de partida e de chegada para a narrativa do livro Renato Russo – O filho da revolução, que está sendo lançado pela Agir e reconstitui o processo de transformação do adolescente Renato Manfredini Júnior no maior ídolo do rock brasileiro.

Além de trazer à tona as primeiras paixões e obsessões do líder da Legião, bem como sua incessante busca de conhecimento em livros, filmes e discos, o livro representa importante contribuição para se rever - ou conhecer - uma época de opressão silenciosa e, nem por isso, menos atuante. Carlos Marcelo desenvolve a trajetória do jovem Renato em paralelo à da jovem cidade, Brasília. Ambos nascidos no mesmo ano, 1960; ambos marcados pela onipresença da ditadura militar. A influência desse momento histórico na formação da juventude urbana brasileira percorre todo o livro, estabelecendo assim “um diálogo rico entre a vida e a obra de um dos nossos maiores compositores e intérpretes”, na definição do escritor Milton Hatoum: “Na figura multifacetada e inquieta de Renato Russo, a junção da trajetória de uma vida breve com o momento histórico nacional, sendo Brasília o epicentro do nosso impasse e da nossa perplexidade”, afirma o autor de Dois Irmãos, que também morou na capital durante a ditadura militar.

Para transportar o leitor à época e à cidade vivida pelo protagonista e assim mostrar a urgência da vida do personagem, o texto é todo escrito em tempo presente, recurso utilizado pelo autor para destacar a urgência da vida do personagem. Ao longo dos capítulos, Carlos Marcelo mostra como Renato Russo observou e absorveu o impacto do que acontecia com ele e suas diversas turmas de amigos em Brasília para escrever letras que sintetizavam sentimentos e anseios da juventude: “Daí a profunda identificação que suas letras despertaram em milhões de jovens. Nesse sentido, Renato Russo - O filho da revolução retrata muito mais o nascimento de um cronista atento ao cotidiano e que burilava suas letras com afinco do que o surgimento de um poeta isolado do mundo, à espera da visita da musa da inspiração”, acredita o autor.

Para escrever Renato Russo – O filho da revolução, o autor realizou uma gigantesca pesquisa. Foram oito anos de trabalho, intercalado com a atividade jornalística como editor-executivo do Correio Braziliense. Mais de uma centena de entrevistas e levantamento de documentos da época, consulta a periódicos (jornais, revistas) dos anos 1970 e 1980 e livros sobre o período da ditadura militar. Muitas das entrevistas envolveram “amigos invisíveis” de Renato Russo, jovens anônimos que conviveram com ele no colégio, no curso de inglês, na faculdade, no bloco de apartamentos onde vivia, na Asa Sul do Plano Piloto, onde chegou em 1973. “Boa parte dessas pessoas jamais tinha sido entrevistada, e conheciam o líder da Legião apenas como Renato ou Júnior: até se surpreenderam ao saber posteriormente que ele tinha montado uma banda de rock”, observa o autor. Também foram ouvidos, no Rio de Janeiro e em São Paulo, alguns nomes essenciais na trajetória profissional de Renato Russo, como Dado Villa-Lobos, Renato Rocha e Marcelo Bonfá, da Legião Urbana; Philippe Seabra e André Mueller, da Plebe Rude; Herbert Vianna e Bi Ribeiro, do Paralamas do Sucesso; Dinho Ouro Preto, Fê Lemos e Flávio Lemos, do Capital Inicial.

A dedicação rendeu frutos: a pesquisa levou à descoberta de manuscritos (reproduzidos pela primeira vez em um livro), letras de canções e documentos inéditos, como os processos do Serviço de Censura de Diversões Públicas da Polícia Federal. Entre eles, o que vetou a divulgação, pelas emissoras de rádio, da música Faroeste Caboclo por “apresentar expressões empregadas por viciados e traficantes de drogas”. E o de Baader-Meinhof Blues, que recebeu parecer contrário à liberação pelo fato de o autor “pregar a violência, inconformismo, descrença no próximo, individualismo e crítica à Justiça”, em “versos dúbios e mensagens negativas de pregação tendenciosa-anarquista, não toleráveis à veiculação irrestrita”.

O livro registra, entre outras curiosidades, o fato de Renato ter pisado no palco pela primeira vez (uma semana antes de completar 18 anos) não como cantor, mas como ator em montagem de alunos da Cultura Inglesa para um texto do dramaturgo Tom Stoppard. E revela também a versatilidade do cantor: formado em Jornalismo, escreveu peças de teatro, atuou em curtas-metragens, participou de antologia de poesias, trabalhou como professor de inglês, repórter e locutor de rádio. As entrevistas para o livro não se limitaram a nomes do mundo roqueiro nacional, como Paulo Ricardo (RPM) e Tony Bellotto (Titãs). Além da família Manfredini e dos amigos anônimos, Carlos Marcelo entrevistou escritores como Millôr Fernandes e Marcelo Rubens Paiva, que tiveram contatos com Renato em diferentes momentos da vida do cantor. E políticos dos anos 70, como o ex-senador mineiro Francelino Pereira, autor da frase “Que país é este?”, que se tornaria título de um dos maiores sucessos da Legião Urbana. O autor obteve ainda depoimentos de personalidades que não tiveram convívio próximo com Renato, mas passaram pelo mesmo processo de transformação ao se mudar para a capital federal, caso de Ney Matogrosso. Todas essas entrevistas tiveram o objetivo de contextualizar a trajetória de Renato Manfredini Júnior, uma história com pontos de identificação com a história de milhões de brasileiros que cresceram nas décadas de 1970 e 1980.
Desejos, angústias, sonhos e confissões de um artista quando jovem.

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“Jornalista em Brasília, como Renato foi um dia, Carlos Marcelo rastreia a energia criadora do ídolo pela cidade. Com finíssimo texto e colossal apuração, ele reconstrói a Brasília da Turma da Colina. Que cidade linda, tediosa e insurgente...”

Arthur Dapieve, autor de Renato Russo – O Trovador Solitário

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Nascido em 1970, Carlos Marcelo é formado em Comunicação Social pela Universidade de Brasília. Já foi repórter e editor de Cultura do Correio Braziliense, onde ocupa desde 2003 a função de editor-executivo. É autor de Nicolas Behr – Eu engoli Brasília (2004), primeiro volume da coleção Brasilienses. Renato Russo – O filho da revolução é seu segundo livro.

Renato Russo – O filho da revolução, de Carlos Marcelo
400 páginas – R$ 59,90 – Editora Agir

Informações/Imprensa: 05.08
Marlene Martelotte: marlenemartelotte@ediouro.com.br
Tels.: (21) 3882-8439 / 8291 / 8462


Campanha do Agasalho 2009

David Carradine -> "Acidente autoerótico"

O ator americano David Carradine, encontrado enforcado na quinta-feira (4) em seu quarto de hotel em Bangcoc, talvez tenha morrido devido a um ato sexual que terminou em tragédia, indicou nesta sexta (5) a Polícia tailandesa. Uma corda estava presa em torno do seu pescoço e uma outra em seu órgão sexual. As duas estavam ligadas uma à outra e penduradas no armário", declarou o general Worapong Siewpreecha da Polícia Metropolitana de Bangcoc.

"Nestas circunstâncias, não podemos estar seguros de que tenha cometido um suicídio, pois ele pode ter morrido (em um acidente) de masturbação", afirmou.

David Carradine em foto recente e no papel que o celebrizou na série de TV 'Kung Fu'

David Carradine, de 72 anos, herói da série de TV "Kung Fu" e da sequência cinematográfica "Kill Bill", de Quentin Tarantino, foi encontrado enforcado, nu, em seu quarto de hotel na quinta-feira de manhã em Bangcoc, onde a Polícia, inicialmente, mencionou um possível suicídio.

Carradine estava em Bangcoc para as filmagens do filme "Strech", dirigido pelo francês Charles de Meaux e produzido pela empresa de mesma nacionalidade MK2. Sua morte ocorreu três dias antes do final das filmagens.

Uma primeira autópsia revelou que o ator morreu em consequência de uma brusca perda de oxigênio e que seu corpo não tinha marcas de agressão, indicou à AFP um funcionário do serviço médico-legal do hospital Chulalongkorn, que leu o relatório. Os médicos aguardam os resultados de outros exames sobre a eventual presença de drogas e de álcool no sangue.

Porntip Rojanasunan, médica legista que trabalha para o Ministério tailandês da Justiça, declarou que a morte teria sido causada, aparentemente, por um "acidente autoerótico". "Não foi um suicídio ou um assassinato. Ele morreu após uma masturbação", declarou à AFP Porntip. David Carradine se casou cinco vezes, a última em 2004, e era pai de duas filhas.

Homem tem casa roubada após informar no Twitter que estava de férias

Ao responder a pergunta "O que você está fazendo?" no Twitter, o norte-americano Israel Hyman postou que estava de férias com sua família e logo depois teve a casa roubada, informou o site "El Universal", nesta quarta-feira (3).

Conhecido como @ IzzyVideo no popular serviço de microblog, Hyman perdeu milhares de dólares em equipamento de vídeo e de computador, enquanto viajava com a família para Kansas City, nos Estados Unidos.

"Nós viemos para Kansas City. Visitar a família de @ noellhyman. Mal posso esperar para filmar alguns bons vídeos enquanto estamos aqui" foi a mensagem deixada no Twitter por Hyman.

Enquanto ele e a família se divertiam na viagem, alguém invadiu sua casa para roubar um computador, dois monitores e uma impressora.

O caso foi divulgado em diversos canais de TV dos EUA, como ABC, NBC, CNN e Fox News, como informa o próprio Hyman em sua página no Twitter.

"Vivemos uma vida muito pública. Tenho uma forte presença no Twitter e, em geral, na internet, por utilizá-la para ganhar a vida", disse Hyman, em entrevista ao canal "ABC", acrescentando que, apesar de não haver provas, sua família desconfia que a mensagem no popular serviço de microblog possa ter ocasionado o furto.

"Não sabemos ao certo se isso foi o que causou a invasão, mas faz você parar para pensar sobre o que está divulgando publicamente na internet", disse Hyman, afirmando que vai continuar a usar o Twitter, apesar de a partir de agora se tornar mais cuidadoso com as informações publicadas.

O caso vem causando um debate sobre segurança entre usuários do Twitter e de outras redes sociais, uma vez que é comum nesses sites informar as atividades que são realizadas durante o dia.

Como é quase impossível a utilização Twitter sem revelar informações extremamente pessoais, os usuários do serviço podem ficar mais vulneráveis a um ataque, considerou o "Information Week". Muitos usuários regulares do Twitter costumam revelar o seu trajeto diário, os bens que possuem em casa, sua localização, nome real, quando estão em conferências, e mesmo quando acabam de chegar ao aeroporto, por exemplo.

"Você precisa ser muito cuidadoso com certas coisas. Publicar em qualquer rede social que você vai estar longe é como pedir para ser roubado", avaliou o especialista em segurança Rob Enderle no site "WJHG.com".

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