Mark Petric, o pai, pediu ao juiz para ser leniente com o jovem. De acordo com ele, o filho se arrepende de ter matado a mãe e disse várias vezes ter ficado contente que o pai sobreviveu. O pai afirmou ainda, no tribunal de Elyria, que o filho sente saudade da mãe e não entende por que fez algo tão terrível.
Daniel atirou contra o pai e a mãe em outubro de 2007, depois que eles o proibiram de jogar “Halo 3”. Segundo decisão da Justiça, o adolescente estava tão obcecado com o game que, assim como os personagens, não acreditava que a morte era algo real.
No dia em que cometeu o crime, o jovem foi até o quarto dos pais e falou: “vocês podem fechar os olhos? Tenho uma surpresa para vocês”. O pai pensou se tratar de algo agradável, mas então ouviu um tiro contra a mulher, na época com 43 anos. O jovem então colocou a arma na mão do pai, para que o crime parecesse homicídio seguido de suicídio.
A defesa alegou que sua idade e o vício no videogame o tornam menos responsável por suas ações. Anthony Cillo, advogado de acusação, queria que o jovem fosse punido com prisão perpétua.
À Justiça, o pai afirmou que seu filho teria uma segunda chance, caso não fosse condenado à prisão perpétua. “Ele sofre de muito arrependimento, remorso e culpa. Vejo a dor da culpa em seus olhos”, afirmou o pai, que visita o filho semanalmente na prisão e conversa com ele frequentemente por telefone. Mark é pastor e diz ter perdoado o filho.
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